sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Contos proibidos do Marquês de Sade


Filme que conta a história do Marquês de Sade em seu tempo no hospicio.
Marquês de Sade foi um escritor libertino do século 18.
Ele escreveu a maioria de suas obras em um hospicio onde foi internado por causa do seu comportamento e de seus texto eróticos (pesados para época).
Marquês de Sade era ateu, e suas obras eram consideradas apologias ao crime pois na época ser ateu era crime.
Usava de suas obras para criticar a sociedade e seus costumes de forma irônica.
Seus dois principais personagens foram Justine (que mostra no filme) a ingênua defensora do bem, que sempre acaba sendo envolvida em crimes e depravações, terminando seus dias fulminada por um raio que a rompe da boca ao ânus quando ia à missa,sua irmã, que encarna o triunfo do mal, fazendo uma sucessão de coisas abjetas, como matar uma de suas melhores amigas lançando-a na cratera de um vulcão ou obrigar o próprio papa a fazer um discurso em defesa do crime para poder tê-la em sua cama. As orgias com o papa Pio VI em plena Igreja de São Pedro, no Vaticano, fazem parte da trama sacrílega e ultrajante do romance Juliette, com a fala do pontífice transformada em agressivo panfleto político: A Dissertação do Papa sobre o Crime. Sade tinha o costume de inserir panfletos político-filosóficos em suas obras. O panfleto Franceses, mais um Esforço se Quiserdes Ser Republicanos, que prega a total ruptura com o cristianismo, foi por ele encampado ao romance A Filosofia na Alcova, no qual um casal de irmãos e um amigo libertino seqüestram e pervertem uma menina, fazendo-a matar empalada a própria mãe que tenta resgatá-la no final.
Sade também tem forte influência na revolução sexual, tendo pensamento liberal a respeito e mostrando uma visão moderna para a época quando o assunto se trata homosexualismo. Como exemplo em um de seus livros ele inverte a situação da época mostrando o heterosexual como criminoso que é punido com morte.
Também teve seu nome usado no termo médico Sadismo.

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